segunda-feira, 18 de abril de 2016

O Deus que eu conheço



Poetas e naturalistas têm muito que dizer acerca da natureza; mas é o cristão quem mais sabe apreciar as belezas da Terra, porque reconhece a obra de seu Pai, e percebe Seu amor em cada flor, arbusto ou árvore. Ninguém pode apreciar plenamente a significação de montes e vales, rios e lagos, se não os olha como uma expressão do amor de Deus ao homem.
Deus nos fala por meio de Suas operações providenciais, e pela influência de Seu Espírito sobre o coração. Em nossas circunstâncias e ambiente, nas mudanças que diariamente se realizam ao nosso redor, podemos encontrar preciosas lições, se nosso coração está aberto para discerni-las. O salmista, narrando a obra da providência de Deus, diz: “A Terra está cheia da bondade do Senhor.” Salmos 33:5. “Quem é sábio observe estas coisas e considere atentamente as benignidades do Senhor.” Salmos 107:43. Deus nos fala a nós por Sua Palavra. Aí temos em linhas mais claras a revelação de Seu caráter, de Seu procedimento com os homens, e da grande obra de redenção. Aí está aberta perante nós a histó- ria de patriarcas e profetas e outros homens santos da antiguidade. O Deus que eu conheço 57 Eram homens sujeitos “às mesmas paixões que nós”. Tiago 5:17. Vemos como lutavam com abatimentos iguais aos nossos, como caíam sob tentações como também nós o temos feito, e contudo de novo se animavam e venciam pela graça de Deus; e considerando esses exemplos, ficamos animados em nossas lutas por conseguir a [88] justiça. Ao lermos acerca das preciosas experiências que lhes foram concedidas, da luz, amor e bênção que lhes foi dado desfrutar, e da obra que realizaram pela graça que lhes foi dada, o mesmo espírito que os inspirava acende em nosso coração uma chama de santa emulação e um desejo de ser semelhantes a eles no caráter, e de, como eles, andar com Deus.


Caminho a Cristo p. 56

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