quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Oração Faz a Diferença


Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5:16

Aconteceu há uns dois anos, quando minha neta, Any, tinha 17 anos de idade. Numa sexta-feira, enquanto ela ia para a escola, um carro parou de repente perto dela e vários homens fortes saltaram, agarraram Any, empurraram-na para dentro do carro e saíram em disparada. Pouco depois, houve um momento em que ela pôde ligar para seu pai. Tudo o que ela disse foi: “Papai, por favor, me socorra!” antes que os homens lhe tomassem o celular e lhe amarrassem as mãos. Os sequestradores a levaram a uma cabana vazia fora da cidade, onde a desamarraram, mas a trancaram num quarto. Durante a noite, ela ouviu vozes no cômodo ao lado, discutindo o destino dela: deveriam pedir um resgate ou levá-la para o outro lado da fronteira, para fora do país? A última opção seria especialmente perigosa para Any.

Meu genro chamou a polícia. Tão logo eu soube que minha neta fora sequestrada e corria perigo, com oração e lágrimas liguei para minhas irmãs da igreja e pedi que orassem por nós, assim como já haviam feito em favor de outros. Fizemos uma corrente de oração e imploramos ao nosso amorável Deus que nos socorresse naquele momento crucial.

Any chorou a noite inteira. Pela manhã, notou uma flor que desabrochava num vaso. Como gosta muito de flores, ela se aproximou da flor para aspirar seu perfume. E foi então que ela viu uma chave. Com a rapidez do relâmpago, ela pensou que poderia ser a chave para abrir a porta. Tremendo, colocou a chave na fechadura – e a porta abriu! Sem perder tempo, correu tão rápido quanto pôde e o mais longe possível da casa. Não havia ninguém por perto para ajudá-la – nem casas, nem pessoas, nada! Infelizmente, um dos homens a viu e correu atrás dela, mas nesse momento Any viu uma estrada e um ônibus que havia parado ali, e correu na direção dele. Reunindo as últimas forças, ela gritou, chorando: “Eles estão atrás de mim!” O motorista a ajudou a entrar no ônibus e partiu rapidamente. Logo que foi possível, deixou-a em casa.

Quando me disseram que Any estava em casa outra vez, não tive palavras para agradecer ao meu Deus as maravilhas que Ele havia operado. Verdadeiramente, Ele respondeu às nossas ferventes preces!

Ana Angelova

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